Cidades de Rondônia concentram 25 mil pessoas em atos de protestos
Duas pessoas foram presas por incitar violência. Polícia Militar de Rondônia considerou o ato pacífico e sem problemas.
PORTO VELHO – A ‘onda’ de manifestação que ocorreu durante a quinta-feira (20) em diversas cidades brasileiras também aconteceu em Porto Velho e reuniu mais de 20 mil pessoas, segundo a Polícia Militar (PM). Outras cidades de Rondônia também aderiram aos protestos, como Ariquemes, cerca de 2 mil; Ji-Paraná e Jaru, concentraram mil manifestantes em cada cidade e em Guajará-Mirim, 700 pessoas. Já as cidades de Cacoal e Vilhena marcaram o encontro para a manhã deste sábado (22).
Na capital de Rondônia, os portovelhenses gritaram palavras de ordem e reivindicavam melhorias no Estado ao percorrem pontos históricos. Na mídia social onde o evento #Vempraruapvh foi criado cerca de 16 mil pessoas confirmaram presença na manifestação.
A concentração começou às 16h no complexo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM), percorreu a avenida 7 de setembro, principal via do Centro da capital. A partir dali, alguns manifestantes seguiram para a Praça das Caixas d’Água, outro grupo seguiu até a Prefeitura e uma terceira reunião de manifestantes até as obras de um dos viadutos de Porto Velho.
Princípio de tumulto
Ainda segundo a PM, houve um princípio de confronto entre manifestantes que estavam em uma das obras dos viadutos em construção na capital. Duas pessoas foram presas por incitar violência e ninguém ficou ferido. De acordo com o coronel PM Faller, o vento não gerou nenhum prejuízo ou depredação grave.
A principal manifestação em Porto Velho foi para vetar a PEC 37, que determina a não participação do Ministério Público na investigação de crimes.
A principal reivindicação, em Porto Velho, era para vetar a PEC 37, que determina a não participação do Ministério Público na investigação de crimes. Outro ponto solicitado pelos manifestantes é a finalização das obras dos viadutos de Porto Velho. A obra de construção é realizada há seis anos.
Em família ou em grupo de pessoas, a luta ainda incluía o fim da corrupção e o veto da ‘Cura Gay’, aprovada pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados Federais nesta semana.
